No dia 26 do mês passado, o jornal “A Tarde” dedicou um caderno especial discutindo sobre as questões relacionadas ao nosso maior patrimônio natural, que é a água. O “Futuro da água”, na sua totalidade, apresentou uma “radiografia” contextualizada sobre a obtenção do calculo do Índice de Qualidade da Água, o IQA, sistematizando também as informações acerca da posição de destaque em que se encontra a cidade de Alagoinhas, no cenário dos municípios baianos, que desfrutam do privilégio de possuir água de excelência.
A referida matéria evidencia que a qualidade da água de cidades como Alagoinhas e Dias D’Ávila, por exemplo, está relacionada ao aquífero São Sebastião, pertencente à Bacia Sedimentar do Recôncavo, conferida em seus múltiplos usos, tais como, o abastecimento integral público de diversas cidades da Região Metropolitana, Recôncavo e Agreste baiano e no suprimento da indústria petroquímica, de metalurgia, automotiva, das termoelétricas para a geração de energia e para a produção de bebidas, setor que está expansão em nossa cidade, com a chegada da indústria de bebidas São Miguel e a ampliação da Brasil Kirin.
No bojo do caderno especial, se encontra o depoimento do doutor Sylvio Vianna, gestor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas – SAAE, como também o do assessor especial da autarquia local, Nilo Carvalho, refletindo de forma esclarecedora sobre a qualidade e potencialidade do manancial que nos abastece, servindo também as afirmações dos representantes do SAAE, para desmistificar a ideia de alguns manipuladores da informação, que alardeavam que as nossas reservas de água estavam à beira de um colapso. Com contundência e a competência de quem verdadeiramente conhece, doutor Sylvio Vianna, assevera, que apenas 25% da reserva de nosso manancial passa pelo processo de utilização.
Mesmo sabendo que esse maravilhoso e abundante recurso natural tem contribuído para alavancar o processo de desenvolvimento econômico de nosso município, o SAAE de Alagoinhas, a partir da compreensão e exercício do conceito de sustentabilidade, procura também, através das suas ações técnico-administrativas, fazer parte do grande esforço mundial de preservação da água, para a sua utilização pelas gerações vindouras.
Águas subterrâneas em quantidade e qualidade e a ação competente na superfície, para melhor preservá-la. Sem dúvida, esse é um feliz casamento que nos aponta para um futuro com uma melhor qualidade de vida, portanto mais feliz.
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